Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Mais filtros










Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 7(1): 3-22, 20230300. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1509596

RESUMO

O desenvolvimento e a ampliação do uso das vacinas durante décadas contribuíram para o controle e erradicação de doenças infecciosas, causando um grande impacto na saúde pública no mundo. A análise de segurança das vacinas percorre criteriosos processos e fases dos estudos clínicos, um dos pilares essenciais para aprovação regulatória e utilização do produto na população. O evento supostamente atribuído à vacinação e imunização (ESAVI), terminologia atual, é definido como qualquer ocorrência médica indesejada após a vacinação que possui, ou não, uma relação causal com o uso de uma vacina ou outro imunobiológico. Cabe ressaltar que eventos adversos mais raros ou inesperados, incluindo os eventos de hipersensibilidade, poderão ocorrer na fase pós-comercialização, quando as vacinas são aplicadas em milhões de pessoas. Neste artigo, serão discutidos os principais aspectos relacionados aos eventos adversos de hipersensibilidade pós-vacinais de interesse do especialista, e os desafios frente ao reconhecimento do agente causal e conduta a ser adotada. Além disso, serão revisados os potenciais alérgenos presentes nas vacinas de uso rotineiro para auxiliar o profissional de saúde na identificação de pacientes com potencial de risco de ESAVI por tais componentes. A atualização do conhecimento acerca da segurança e dos benefícios das vacinas pelos profissionais de saúde, sobretudo em populações especiais, contribui para condutas em imunização mais apropriadas, reduzindo o risco de exposição a um possível alérgeno em pessoas comprovadamente alérgicas às vacinas ou a alguns dos seus componentes, além de evitar contraindicações desnecessárias em eventos coincidentes ou não graves.


The expansion of vaccine use and development in recent decades has contributed to the control and eradication of infectious diseases, causing a major impact on public health worldwide. Vaccine safety analysis, which involves careful processes and clinical study, is one of the essential pillars of regulatory approval and use in the population. In current terminology, events supposedly attributable to vaccination and immunization (ESAVI) are defined as any unwanted medical occurrence after vaccination that may or may not have a causal relationship with vaccines or other immunobiologicals. It is noteworthy that rare or unexpected adverse events, including hypersensitivity, can occur during the post-marketing phase, when vaccines are administered to millions of people. In this article, we will discuss the main aspects of post-vaccine hypersensitivity events of interest to specialists and challenges to recognizing the causal agent and appropriate clinical practice. Potential allergens in routine vaccines will also be reviewed to help health professionals identify patients with a potential risk of ESAVI due to such components. Updating health professionals' knowledge about the safety and benefits of vaccines, particularly in special populations, can contribute to more appropriate clinical practice regarding immunization, reducing the risk of exposure to possible allergens in people with allergies to vaccines or their components, avoiding unnecessary contraindications in coincidental or non-serious events.


Assuntos
Humanos , Vacinas contra Influenza , Vacina contra Difteria, Tétano e Coqueluche , Vacina contra Varicela , Vacina contra Difteria e Tétano , Vacinas Pneumocócicas , Vacina contra Febre Amarela , Vacinas contra COVID-19 , Polietilenoglicóis , Hipersensibilidade a Leite , Técnicas e Procedimentos Diagnósticos , Hipersensibilidade ao Látex , Hipersensibilidade a Ovo , Anti-Infecciosos
2.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(4): 519-526, out.dez.2022. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1509550

RESUMO

Introdução: A vacina contra a febre amarela é cultivada em ovos embrionados de galinha e por isso pode estar contraindicada em indivíduos alérgicos ao ovo. Quando indicada, deve ser aplicada com cautela, após atendimento especializado para avaliação de testes e necessidade de dessensibilização. Sua segurança nos alérgicos ao ovo ainda é pouco estudada. Objetivo: Descrever uma população pediátrica encaminhada por alergia ao ovo, com ou sem diagnóstico comprovado, e os casos de eventos adversos do tipo imediata à vacina contra a febre amarela em um centro de referência para imunobiológicos especiais (CRIE). Material e métodos: Estudo transversal realizado com coleta de dados retrospectivos de crianças entre 9 meses e 12 anos de idade, vacinadas contra a febre amarela com história de alergia ao ovo, no período de 2018 a 2019. Resultados: Dentre as 829 crianças, com diagnóstico presumido de alergia ao ovo, foi identificada uma maior prevalência de sintomáticos após exposição ao ovo, com IgE específica detectável para ovo, clara de ovo e/ou ovoalbumina. Testes para vacina febre amarela foram realizados em 25 crianças com suspeita de alergia grave ou anafilaxia ao ovo, sendo 15 (60%) positivos com a vacina aplicada após dessensibilização. Foram evidenciados apenas 11 (1,3%) casos de evento adverso imediato à vacina, todos classificados como evento adverso não grave e com acometimento especial da pele (reação local e exantema ou urticária). A maioria dos eventos ocorreu em menores de 2 anos, nos sintomáticos após ingesta de ovo e naqueles com altos valores de IgE específica para clara de ovo. Conclusão: Este estudo evidencia que a vacina contra a febre amarela pode ser aplicada em crianças alérgicas ao ovo, de forma segura, inclusive naquelas com história de anafilaxia, desde que em ambiente adequado e com profissionais especializados.


Introduction: The yellow fever vaccine is grown in embryonated chicken eggs and may be contraindicated for egg-allergic individuals. When indicated, it should be applied with caution, after testing and desensitization. Its safety in egg-allergic patients is still poorly studied. Objective: To describe a pediatric population referred for egg allergy, with or without a confirmed diagnosis, and cases of immediate-type adverse events to the yellow fever vaccine at a reference center for special immunobiologicals. Material and methods: This cross-sectional study collected retrospective data from children between 9 months and 12 years of age who were vaccinated for yellow fever between 2018 and 2019 and had a history of egg allergy. Results: In the 829 children diagnosed with presumed egg allergy, a higher prevalence of symptoms was identified after egg exposure, with detectable specific IgE for egg, egg white, and/ or egg albumin. Yellow fever vaccine tests were performed in 25 children suspected of severe allergy or anaphylaxis to eggs, and 15 (60%) tested positive to the vaccine after desensitization. Only 11 (1.3%) cases of immediate adverse events to the vaccine occurred, all classified as non-serious events that especially involved the skin (local reaction and rash or urticaria). Most events occurred in children under 2 years of age, those symptomatic after egg ingestion, and those with high levels of specific IgE to egg white. Conclusion: This study demonstrated that the yellow fever vaccine can be safely administered to egg-allergic children, including those with a history of anaphylaxis, in an appropriate environment and with specialized professionals.


Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Criança
3.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(1): 58-62, jan.mar.2022. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1400101

RESUMO

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) se manifesta totalmente favorável à imunização contra a COVID-19 em indivíduos entre 5 e 11 anos, para a proteção não somente deste grupo, mas também de seus conviventes. A vacinação de crianças, demonstrada sua eficácia e segurança, é fundamental para o controle da circulação do vírus e proteção de indivíduos cuja resposta vacinal pode não ocorrer de modo eficiente, como os imunocomprometidos e idosos. A imunização de pessoas entre 5 e 11 anos deve ser uma estratégia de saúde pública fundamental para o controle da pandemia que nos assola desde março de 2020 com todas as suas graves consequências para a saúde pública e a economia.


The Brazilian Association of Allergy and Immunology (ASBAI) is totally in favor of immunization against COVID-19 in individuals between 5 and 11 years old, for the protection not only of this group, but also of their cohabitants. The vaccination of children, once its efficacy and safety has been demonstrated, is essential for controlling the circulation of the virus and protecting individuals whose vaccine response may not occur efficiently, such as the immunocompromised and the elderly. The immunization of people between the ages of 5 and 11 must be a fundamental public health strategy to control the pandemic that has been plaguing us since March 2020 with all its serious consequences for public health and the economy.


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Criança , COVID-19 , Vacina BNT162 , Sociedades Médicas , Imunização , Estratégias de Saúde , Pandemias , Fatores de Proteção , Vacinas contra COVID-19
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...